Elizabeth

Como bom ouvinte de música pop e seus derivados, por diversas vezes me vi anestesiando as dores de algumas decepções ouvindo álbuns de grandes artistas que desde muito cedo aprendi amar incondicionalmente. Foi numa dessas viagens alucinantes que parei para ver uma letra aqui, outra ali e instantaneamente me surpreendi com a movimentada vida de Mariah Carey desde que surgiu nas paradas de sucesso com o mega hit “Vision Of Love”.

Assim como outros cantores, Mimi é alguém com quem vivo uma relação de amizade e ódio, mas sempre com respeito e grande admiração por seu trabalho impecável. É por causa de seus erros e acertos que Mariah se tornou humana, como você e eu, e isso definitivamente é um dos pontos que mais gosto nela – desde que a conheci em meados de 2008 quando encontrei “Without You” numa pasta aleatória de meu computador.

Me colocando sob a pele de Mariah como um ator que interpreta sua personagem, tentei trazer para o papel uma história mais pessoal da sua brilhante trajetória junto à indústria fonográfica e aos tabloides mundiais. Não veja isso como uma mera fanfic, caro leitor, pois acabei inserindo muito de mim para chegarmos a Mariah retratada nos capítulos que seguem – e claro, pesquisei um bocado para trazer realidade à narrativa.

Assim nasceu Elizabeth, uma das maiores vozes que o mundo teve o prazer de conhecer há mais de duas décadas e que continua nos contagiando com sua presença marcante.

PARTE 1 – A Prisioneira

PARTE 2 – Olhando para dentro

PARTE 3 – Me desculpe, mas você teve a sua chance

PARTE 4 – Efeitos colaterais

10 coisas que você não pode deixar de ouvir nesse Natal

Natal é o nome da festa religiosa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo, a figura central do Cristianismo. O dia de Natal, 25 de dezembro, foi estipulado pela Igreja Católica no ano de 350 através do Papa Julio I, sendo mais tarde oficializado como feriado ¹.

O Natal de 2013 mal passou e o de 2014 já está aí, batendo à porta de sua casa e querendo entrar para as festividades de fim de ano. Com muitas comidas típicas e decorações que deixam qualquer cidade de interior com uma aparência mais receptiva, as pessoas se preparam para enfrentar filas e comprar seus presentes de última hora: você sabe, aquele velho jeitinho brasileiro. Detalhes a parte, não é a toa que essa é a época favorita de muitas pessoas, incluindo este que vos escreve.

Claro, sempre tem aquele que adora pré-julgar tudo e vir com o clássico papinho de consumismo capitalista e hipócrita, mas, convenhamos que numa data como essa não dá pra permitir que ninguém estrague a nossa felicidade, certo? É muito bom comprar presente pra quem amamos e ver que aquele brilho nos olhos da criançada correndo pela casa com seus brinquedos coloridos e barulhentos. Pelo menos em 1 dos nossos 365 dias, tentamos esquecer tudo o que nos atormentou durante o ano e ver as coisas de uma forma diferente, mais positiva. Eu sei que deveríamos fazer isso todos os dias, mas todos nós sabemos que não é uma tarefa tão simples assim.

E como não deveria deixar de ser, a música também abriu um espacinho para comemorarmos o nascimento do menino Jesus e nos presenteou com diversos trabalhos natalinos. Seja com inspirações do pop ou do jazz, são inúmeros os discos que exaltam essa data e pipocam nas prateleiras das lojas mais que lançamento de álbum novo da Taylor Swift. Abaixo, relacionei 10 coisas que não podem faltar no meu Natal musical, e espero que aproveitem as dicas as colocando em prática. É isso, Feliz Natal a todos vocês, Feliz Ano Novo e tudo de melhor a cada um de vocês. É tempo de esquecermos as tristezas do passado e nos prepararmos para mais um recomeço ao lado de quem amamos, então, bola pra frente.


ÁLBUNS:

MERRY CHRISTMAS – MARIAH CAREY:

É com a “Rainha do Natal” que abrimos o nosso especial de fim de ano. Lançado no novembro de 1994, o álbum foi liberado no ápice da carreira de Mariah, quando tudo o que a cantora tocava automaticamente virava ouro. Vendendo 15 milhões de cópias mundiais, é o disco natalino mais vendido de todos os tempos, tendo originado o mega sucesso “All I Want For Christmas Is You”, top 5 nas rádios norte-americanas. Com inspirações na música pop, natalina, R&B e gospel, Carey dá um show com seus vocais bem trabalhados e não deixa de marcar presença anualmente em diversas apresentações públicas, como a desse ano em Nova Iorque. O álbum ganhou uma segunda parte em 2010, quando Mimi gravou e lançou “Merry Christmas II You”, seu segundo disco natalino, e o single inédito “Oh Santa”.

ASSISTA A PERFORMANCE DE “ALL I WANT FOR CHRISTMAS IS YOU” AO VIVO!


MY KIND OF CHRISTMAS – CHRISTINA AGUILERA:

Christina Aguilera mal havia estourado pelo globo com o single “Genie In A Bottle” e o seu álbum homônimo, em 1999, quando viu que sua vida se resumia a fazer shows, dar entrevistas e não sair dos estúdios de gravação. Lançando seu primeiro álbum latino, “Mi Reflejo”, e o primeiro natalino, “My Kind Of Christmas”, quase que simultaneamente, ela subiu ao palco e divulgou seus três primeiros discos no especial da “ABC”  que mais tarde originou o VHS/DVD “My Reflection”. Mesclando música pop com R&B e natalina, Aguilera nos revela um pouco mais da poderosa voz anteriormente escondida nas batidas pop de seu disco debut, consolidando-se aos poucos como uma forte vocalista. Com covers de “O Holy Night”, “Have Yourself a Merry Little Christmas” e muitas outras, o trabalho já se inicia com a inéditas “Christmas Time”. “My Kind Of Christmas” estreou em #28 na “Billboard 200” e vendeu cerca de 1,2 milhão de cópias em todo o planeta.

ASSISTA A PERFORMANCE DE “CHRISTMAS TIME” AO VIVO!


HAPPY CHRISTMAS – JESSICA SIMPSON:

Já familiarizada com a música natalina depois do lançamento de seu primeiro disco inspirado no tema, “ReJoyce: The Christmas Album”, que inclusive vinha com um EP também natalino em sua versão deluxe, foi lá em 2004 que a cantora estreou em #14 na “Billboard 200”, vendendo 152 mil cópias na primeira semana. Seis anos mais tarde, com uma roupagem mais madura, a loira retorna à indústria musical com seu segundo trabalho festivo, “Happy Christmas”. Bem aceito pela crítica, Simpson foi elogiada pelo “New York Times” por conta de seus “vocais harmônicos que muito combinaram com o estilo abordado no álbum”, decretando ainda que a cantora “nunca soou tão focada em anos”. “Carol Of The Bells” e “Merry Christmas Baby” foram duas das regravações que muito chamaram a atenção do público e que você não pode deixar de conferir.

ASSISTA A PERFORMANCE DE “MY ONLY WISH” AO VIVO!


SANTA CLAUS LANE – HILARY DUFF:

Foi assim que Hilary Duff deu início à sua carreira na música: lançando um álbum natalino em outubro de 2002. “Santa Claus Lane”, gravado quando Hilary tinha apenas 15 anos e lançado sob o selo da “Walt Disney Records”, incluía duetos com Christina Milian e Lil’ Romeo nas faixas “I Heard Santa On The Radio” e “Tell Me a Story (About The Night Before)”, respectivamente. Regravando ainda “Wonderful Christmastime”, composta e lançada originalmente por Paul McCartney, o disco foi razoavelmente aceito pelos críticos, que ora criticavam “a sonoridade pouco natalina” e ora elogiavam “a presença de uma voz por trás de um rosto tão jovem”. “Santa Claus Is Coming To Town” e “Jingle Bell Rock” são, com certeza, os grandes destaques do disco que serviu para inserir Duff no mercado norte-americano e um ano mais tarde ser um hit com as músicas “So Yesterday” e “Come Clean”.

ASSISTA A PERFORMANCE DE “WHAT CHRISTMAS SHOULD BE” AO VIVO!


WRAPPED IN RED – KELLY CLARKSON:

Foi vestida de vermelho que a nossa “ex-American Idol” favorita liberou o seu sexto disco de inéditas, “Wrapped In Red”, em outubro de 2013. Já começando com a inédita faixa-título, o trabalho foi aclamado pela crítica, recebendo 73 de 100 pontos do site “Metacritic”, a melhor pontuação da loira até agora. Debutando em #3 na “Billboard” com vendas de 70 mil cópias na primeira semana, o álbum gerou dois singles com direito a três clipes oficiais, um lançado há um mês. Como parte de divulgação do álbum, foi ao ar na TV, em dezembro passado, um especial natalino exclusivo da cantora pelo canal “NBC”, o qual recebeu as participações especiais de Blake Shelton, Robin Williams e Whoopi Goldberg. “In Red” foi influenciado pela música pop, pelo jazz, soul e country.

ASSISTA AO CLIPE OFICIAL DE “WRAPPED IN RED”!


EP’s:

A KYLIE CHRISTMAS – KYLIE MINOGUE:

É com apenas duas canções, “Let It Snow” e “Santa Baby”, que a australiana Kylie Minogue liberou o seu quinto extended play em novembro de 2010, pela “Parlophone”. Um dia depois, o material foi relançado incluindo as faixas “Aphrodite” e “Can’t Beat The Feeling”, recebendo o nome de “A Christmas Gift”, músicas essas extraídas do 11º disco de inéditas da cantora. “Santa Baby”, já lançada nas vozes de Madonna, Shakira e Taylor Swift, é na verdade uma regravação antiga de Kylie, inclusa como b-side no single de 2000 “Please Stay”. Para promover o material, Minogue performou os dois clássicos do Natal há quatro anos, na cerimônia anual de iluminação da Árvore de Natal do “Rockfeller Center”.

ASSISTA A PERFORMANCE DE “SANTA BABY” AO VIVO!


THE TAYLOR SWIFT HOLIDAY COLLECTION – TAYLOR SWIFT:

Você já imaginou ouvir os maiores clássicos de fim de ano com uma roupagem country? Foi isso que Taylor Swift fez há sete anos com o seu primeiro EP, lançado pela “Big Machine Records”. Quando ainda não se aventurava pelo caminho pop, a loira nascida na Pensilvânia compôs e deu voz às inéditas “Christmases When You Were Mine” e “Christmas Must Be Something More”, aproveitando da oportunidade para gravar quatro grandes covers, entre eles a fantástica “Last Christmas”. Bem aceito pelo público, o EP chegou a #20 posição na “Billboard 200” e #1 no “Holiday Albums”. Deixando muitos com um gostinho de quero mais, grande parte das pessoas que ouviu o material não se conformou com um simples extended play e preferiu um álbum completo vindo de Swift (o que infelizmente não aconteceu).

ASSISTA A PERFORMANCE DE “CHRISTMASES WHEN YOU WERE MINE” AO VIVO!


SINGLES:

CHRISTMAS (BABY, PLEASE COME HOME) – LEIGHTON MEESTER:

Essa é para aqueles que gostam do Natal mas não curtem as típicas músicas natalinas que bombam em novembro e dezembro. “Christmas (Baby, Please Come Home)”, lançada originalmente por Darlene Love, em 1963, é um hit natalino já gravado também por Mariah Carey, U2 e Michael Bublé. A versão de Leighton, mais pop que cânone, foi incluída na coletânea “A Very Special Christmas 7” ao lado de covers de Miley Cyrus, Carrie Underwood e Ashley Tisdale. Divulgada em 08 de dezembro de 2009, foi um dos primeiros trabalhos de Meester em carreira musical, o que culminou anos mais tarde em seu primeiro disco de inéditas, “Heartstrings”, liberado esse ano.

OUÇA  “CHRISTMAS (BABY, PLEASE COME HOME)” NA VOZ DE LEIGHTON MEESTER!


MY ONLY WISH (THIS YEAR) – BRITNEY SPEARS:

Pois é, você pode não saber, mas nem a “Princesinha do Pop” escapou do clima natalino! Entretanto, ao contrário da maioria dos cantores que adoram regravar clássicos de décadas e décadas atrás, Britney resolveu focar em sua paixão pelo Papai Noel e liberou a inédita “My Only Wish (This Year)”, no inverno de 2000. Compondo ao lado de Brian Kierulf e Josh Schwartz, a canção entrou para a tracklist da coletânea “Platinum Christmas”, que ainda trouxe músicas de Christina Aguilera, Backstreet Boys e Whitney Houston. Comparada à Mariah Carey, “My Only Wish” recebeu críticas mistas e teve um desempenho moderado nas tabelas musicais, atingindo o #49 na “US Holiday Songs”.

OUÇA “MY ONLY WISH (THIS YEAR)”, CANÇÃO DE BRITNEY SPEARS!


CINEMAS:

JINGLE BELL ROCK –  LINDSAY LOHAN E ELENCO DE “MEAN GIRLS”:

Todos estamos cansados de ler que “Mean Girls” (“Meninas Malvadas”) entrou de cabeça na cultura pop e se consolidou como um dos filmes que mais ditou regras entre adolescentes de 2004 pra cá. Também, não é pra menos, já que Lindsay Lohan esteve no auge de sua carreira e novatas como Amanda Seyfried se preparavam para uma trajetória brilhante nos cinemas. Entre as inúmeras cenas que nos fizeram rolar no chão de tanto rir, uma merece destaque, e por isso inclui nesta publicação. Sim, estou falando da hilária cena na qual o quarteto de garotas sobe ao palco para uma apresentação colegial da épica “Jingle Bell Rock”. Após um problema técnico com a aparelhagem de som, cabe à Cady Heron (Lohan) a difícil tarefa de recuperar o controle da situação e dar uma palhinha do poder vocal de sua intérprete – que mais tarde veríamos nos álbuns “Speak” e “A Little More Personal (Raw)”.

ASSISTA A CENA DE “JINGLE BELL ROCK” EM “MEAN GIRLS”!

Os 10 melhores comebacks da música pop em videoclipes

Confira o nosso novo especial com as melhores voltas ao meio musical de grandes artistas que passaram por poucas e boas.

Sabe quando você está naqueles dias em que tudo parece dar errado? E quando você enfrenta fases difíceis de sua vida, seja no trabalho ou no namoro, por exemplo, em que nada parece ter uma solução? Agora você pega os seus problemas e multiplica por mais 10.000, soma 10.000 câmeras te perseguindo até a esquina ou 10.000 sites e blogs divulgando tudo isso pra outras 10.000 pessoas lerem só pra ter algo “interessante” para passar suas horas vagas. Provavelmente foi isso que as 10 pessoas listadas abaixo passaram, mais de uma vez, em momentos distintos de suas vidas e carreiras.

Entretanto, sempre chega uma hora em que cansamos de tanto baixo astral e resolvemos dar um “up” na autoestima, não é mesmo? São em nossos momentos de superação que ficamos mais sóbrios, mais radiantes e mais receptivos para novas vibrações. Novos caminhos são abertos instantaneamente, novas pessoas surgem para nos prestigiar e, como bem diria Taylor Swift “and the haters gonna hate, hate, hate”. Foi divagando com meus próprios botões que resolvi escrever o especial abaixo e trazer pra vocês os 10 melhores videoclipes do pop que melhor retrataram um comeback de ouro para nossas tão perseguidas celebridades desesperadas por um pouco mais de privacidade. Vamos lá:

10. I LOOK TO YOU – WHITNEY HOUSTON

Álbum: “I Look To You” / Ano: 2009 / Diretor: Melina Matsoukas / Comeback após: drogas e casamento conturbado.

Whitney Houston foi por muitos anos consagrada como uma das maiores vocalistas a ter pisado no planeta Terra, momento em que aproveitou da ocasião para dominar as décadas de 80 e 90 com seus sucessos esmagadores ao lado de Céline Dion e Mariah Carey. Dona de uma voz única e poderosa, foi com “I Will Always Love You” que chegou ao ápice de sua carreira, quebrando zilhões de recordes e se estabelecendo como uma diva contemporânea. Porém, como nem tudo é um mar de rosas, por volta de 2002 a vida da cantora passou a desandar de vez. Mergulhando de cabeça em manchetes escandalosas, o envolvimento com drogas e o conturbado casamento com o cantor Bobby Brown ofuscaram em muito o brilho de nossa estrela hollywoodiana.

Vivendo em uma luta interna, Whitney pôs um fim aos problemas e trouxe para seus fãs o inédito “I Look To You”, álbum produzido pelos maiores produtores da época (Stargate, Akon). Dando um pontapé no passado obscuro, foi com a faixa-título que a veterana decidiu voltar aos holofotes – uma balada romântica inspirada no gospel já conhecido de seus trabalhos anteriores. Linda e deslumbrante, ela aparece no maior clima de paz e amor em um lugar que nos remete ao tão sonhado paraíso celestial dos cristãos. Uma pena que Houston não mais se encontre entre nós, meros mortais, para nos abençoar com sua voz angelical, não concordam?


9. ON THE FLOOR – JENNIFER LOPEZ

Álbum: “Love?” / Ano: 2011 / Diretor: TAJ Stansberry / Comeback após: fracasso comercial do disco “Brave”.

“É uma nova geração” entoa JLo logo no início da música que mais dominou o ano de 2011. E não é que ela estava certa? Após o fracasso comercial de “Brave”, de 2007, três anos depois a morena assinou contrato com a gravadora “Island Def Jam” e apostou todas suas fichas em um novo começo para a sua carreira musical. De volta às paradas de sucesso e em evidência por sua atuação como jurada no “American Idol”, “On The Floor” foi o carro-chefe do disco “Love?”, que mais tarde marcaria a discografia da cantora como um de seus trabalhos melhor produzidos.

Acompanhada do rapper Pitbull, Jennifer já chegou mostrando ao que veio e desbancou qualquer cantora 20 anos mais jovem por conta de seu fenomenal corpo modelado. Vestindo dourado e diversas outras roupas sensuais, a norte-americana com descendência latina conquistou o mundo com o seu tão conhecido “la la la…”, repetindo a fórmula do sucesso anteriormente testada por Kylie Minogue em sua “Can’t Get You Out Of My Head”. Você já parou para pensar que os maiores sucessos que chegaram ao #1 e que sucederam o hit de Lopez mais se parecem com versões repaginadas de “On The Floor”? “Get on the floor, darling”.


8. CAROUSEL – VANESSA CARLTON

Álbum: “Rabbits On The Run” / Ano: 2011 / Diretor: Jake Davis / Comeback após: dois álbuns sem chamar a atenção do público.

Você sabia que Vanessa Carlton é muito mais que “A Thousand Miles”, certo? Liberando seu lado wicca no videoclipe de “Carousel”, o first single do disco “Rabbits On The Run”, a cantora flerta com a natureza e celebra a nova fase de sua carreira em alto estilo. Após seus dois últimos trabalhos não terem emplacado nenhum grande hit nas paradas de sucesso norte-americanas, Carlton retornou à indústria fonográfica em 2011 com o seu quarto disco de inéditas.

Inspirado nas obras literárias de Stephen Hawking (“A Brief History of Time”) e Richard Adams (“Watership Down”), este é o primeiro trabalho independente lançado por ela, gravado à época totalmente ao vivo no “Real World Studios”, em Londres. Com produção de Steve Osborne, o álbum foi bem aceito pela crítica e chegou a receber 72 votos positivos de 100 do site “Metacritic”. “Carousel” é uma refrescante música piano-pop que nos traz o melhor de Vanessa Carlton em tempos atuais: sua doce voz e os inseparáveis instrumentais estrategicamente bem colocados. “A bondade é algo que você não precisa perseguir pois ela está seguindo você”.


7. BELIEVE – CHER

Álbum: “Believe” / Ano: 1999 / Diretor: Nigel Dick / Comeback após: anos sem um grande sucesso.

Não é a toa que Cher é denominada mundialmente como a “Deusa do Pop”. Com mais de 50 anos de carreira, a veterana é conhecida por ser um ícone da cultura pop, tendo uma trajetória de sucesso na música, no cinema e na televisão. Sendo a única artista a ter um #1 nas paradas da “Billboard” nas últimas 6 décadas, ela guarda em sua estante de prêmios vencidos no “Grammy”, “Oscar”, “Emmy”, “Globo de Ouro” e “Festival de Cannes”. Contudo, apesar de seus inúmeros hits em charts mundiais, a cantora enfrentou uma maré de azar após o lançamento de diversos discos que pouco venderam ou chamaram a atenção da crítica à época.

Lançando o maduro “It’s a Man’s World”, em 1995, que teve um bom desempenho no Reino Unido, o maior sucesso musical de Cher ainda estava por vir três anos mais tarde. “Believe”, comandado pelo single de mesmo nome, estourou no mundo e emplacou o trabalho como o mais bem sucedido de sua discografia. Sendo pioneira ao utilizar do autotune para modificar sua voz na música e deixá-la mais robótica, o single foi #1 em diversos países como França, Itália, EUA e Espanha. Presenciando um caso de amor que não deu certo na balada, a diva atua como uma mística entidade que coloca o pessoal pra dançar sob as luzes de neon, beneficiando-os com sua benção suprema. É a mãe Cher sendo a melhor no que é boa.


6. HUNG UP – MADONNA

Álbum: “Confessions On A Dancefloor” / Ano: 2005 / Diretor: Johan Renck / Comeback após: polêmica com o álbum “American Life”.

Que Madonna sempre foi uma artista polêmica isso nós já sabemos, mas, a norte-americana não poupou ninguém enquanto trabalhava no álbum “American Life”. Depois do chocante e realista videoclipe para a música de mesmo nome, Madge comprou uma briga sem tamanhos ao criticar duramente o governo estadunidense e a política implantada por décadas na “Terra do Tio Sam”. Não aprovando a atitude da loira, o público acabou não comprando tanto e o disco vendeu bem menos cópias que os antecessores “Ray Of Light” e “Music”. Mas, esse não seria o fim da “Rainha do Pop”.

Mais de dois anos depois é liberado “Confessions On A Dancefloor”, um dos trabalhos mais conceituais e épicos da cantora. Estreando no topo das tabelas musicais de diversos países, recebeu 80 de 100 pontos de aprovação do “Metacritic”, sendo o trabalho liderado pela fascinante “Hung Up”. Usando sample de “Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)”, do ABBA, a música é até hoje uma das mais populares da loira. Mostrando a ótima forma física em seus plenos 47 anos, a cantora dança em seu sensual collant rosa em tributo a John Travolta e seus filmes. Vale lembrar que o vídeo para “Sorry” foi gravado como uma continuação de “Hung Up”. Dando um show de coreografias bem executadas sem perder o fôlego, Madonna volta após anos para nos reafirmar que a idade só lhe fez bem para o corpo, a mente e a carreira.


5. IT’S LIKE THAT – MARIAH CAREY

Álbum: “The Emancipation Of Mimi” / Ano: 2005 / Diretor: Brett Ratner / Comeback após: fracasso de “Glitter”, médio desempenho de “Charmbracelet” e boatos de uma tentativa de suicídio.

Conhecida pelos quatro cantos do planeta como uma das cantoras mais bem sucedidas de todos os tempos, Mariah Carey quebrou inúmeros recordes e estabeleceu seu nome como um dos mais poderosos da indústria fonográfica. Vendendo milhões e milhões de álbuns ao longo dos anos, foi lá em 2001 que a diva acordou com o pé esquerdo e passou anos na penumbra após o fracasso comercial do filme “Glitter” e o desempenho mediano de álbum “Charmbracelet”. Alguns rumores apontam que o fracasso dos trabalhos atingiu tanto a cantora que Mariah chegou a cogitar o suicídio.

Dando uma animada nas coisas, a vocalista passou anos gravando seu próximo trabalho na companhia dos mais prestigiados produtores da black music (Jermaine Dupri, Darkchild, Kanye West), e liberou, em 2005, a obra-prima chamada “The Emancipation Of Mimi”. “It’s Like That”, o primeiro single do disco, cumpriu com o prometido e nos deu uma visão geral do que seria a nova fase de Carey. Linda, loira, magra, fabulosa e com a voz poderosa de sempre, MC é a anfitriã de uma festa de arromba regada a muito luxo, champagne e cassino. É Mariah nos apresentando seu novo alter ego, Mimi, com toda a classe de que tem direito e calando todos aqueles que um dia duvidaram de seu potencial para criar hits.


4. SPINNING AROUND – KYLIE MINOGUE

Álbum: “Light Years” / Ano: 2000 / Diretor: Dawn Shadforth / Comeback após: fracasso comercial do disco “Impossible Princess” e profunda depressão.

Kylie Minogue carrega consigo a fórmula do sucesso! Com quatro álbuns lançados pela “PWL” e um pela “Descontruction”, todos com altas vendas na Austrália e Reino Unido, principalmente – público alvo da cantora -, a australiana decidiu mudar de sonoridade e tomou rumos completamente opostos para o seu sexto disco de inéditas. Abraçando o indie rock, folk e trip hop, “Impossible Princess” chocou as pessoas na época de seu lançamento por sua obscuridade e foi renegado por muitos que não aceitaram a nova Kylie, tornando o álbum um fracasso comercial – na Austrália teve um desempenho razoavelmente bom.

Respirando novos ares e deixando uma profunda depressão de lado, Minogue retorna três anos mais tarde com o hino nº 1 “Spinning Around” levando todos de volta às pistas de dança. Estreando as famosas “hot pants” – acredite, a peça foi encontrada num brechó! -, a moça fez bonito ao gravar o que seria uma de suas músicas mais populares, agora sob o selo da “Parlophone”. Foi a partir do álbum “Light Years” que a cantora adotou a imagem de símbolo sexual e retornou ao topo das paradas musicais, consolidando-se como uma das vocalistas mais populares de sua geração.


3. BOYFRIEND – ASHLEE SIMPSON

Álbum: “I Am Me” / Ano: 2005 / Diretor: Marc Webb / Comeback após: humilhação em público com playback mal elaborado.

Irmã mais nova da também cantora e atriz Jessica Simpson, Ashlee estourou no verão de 2004 com o sucesso “Pieces Of Me”. Porém, o maior hit da cantora é também o causador de um dos maiores micos da história da televisão norte-americana. Após ter sido convidada para se apresentar no “Saturday Night Live”, Ashlee subiu ao palco para cantar “Autobiography” e, logo depois dos acordes iniciais, começou a rolar estúdio afora o vocal pré-gravado de “Pieces Of Me”. Acontece que, mesmo com problemas de saúde na voz, a cantora tentou levar a performance adiante, o que claramente não deu certo – o diagnóstico chegou a ser transmitido em diversos programas de TV na época, como o “60 Minutes”, da “CBS”.

Após a humilhação pública e o fim da era “Autobiography”, Simpson platina seus cabelos e faz um grande retorno com a empolgante “Boyfriend”. Atacando a ex-amiga Lindsay Lohan na letra do novo single – Lohan teria acusado Ashlee de roubar seu namorado à época, Wilmer Valderrama – a nova loira não poderia ter escolhido música melhor pra fazer o seu comeback. Apesar do enredo simples, “Boyfriend” tem o poder de captar a atenção de quem assiste ao clipe, já começando com a louca fuga policial que leva a um show particular num galpão velho e secreto. Com vocais fortes e uma batida alucinante, Ashlee Simpson nunca esteve tão provocativa e interessante, razão pela qual abre o nosso tão concorrido top 3.


2. YOUR BODY – CHRISTINA AGUILERA

Álbum: “Lotus” / Ano: 2012 / Diretor: Melina Matsoukas / Comeback após: fracasso do álbum “Bionic”, divórcio, perseguição da mídia, haters e corpo acima do peso.

Planejando o que seria o seu maior projeto musical, Christina Aguilera já flertava com a música eletrônica desde as faixas inéditas da coletânea “Keeps Gettin’ Better: A Decade Of Hits”. Planejando uma nova turnê mundial de verão, dois novos álbuns (um de inéditas e um de remixes), uma linha de produtos de beleza e até mesmo uma de joias (leia mais sobre), a loira discípula de Madonna viu seu mundo desabar após o fracasso do novo disco e o cancelamento e engavetamento de todos os outros trabalhos secundários. Foi então que ela lançou seu primeiro filme ao lado de Cher, “Burlesque”, e começou a ganhar peso enquanto seu casamento de mais de 5 anos chegava ao fim.

Rotulada como uma pessoa orgulhosa e egocêntrica, Aguilera passou por tudo isso em silêncio enquanto blogs da cultura pop a apedrejavam pelo flop de “Bionic” – a propósito, foi graças a Perez Hilton que o termo pegou e “manchou” a carreira brilhante de nossa loira. Dando um jeito de contar às pessoas tudo o que aconteceu em 2 anos, essa foi a tarefa que o próximo álbum da cantora, “Lotus”, tentou transmitir ao ouvinte por meio de letras profundamente pessoais: tudo o que a cantora sentiu e passou na época mais obscura de sua carreira.

Com o single debut “Your Body”, Christina abraçou seu novo corpo e não poupou recursos para agradar seus fãs na super produção de 2012. Uma serial killer divertida e exótica, a moça usa e abusa das perucas e roupas multicoloridas, sempre sendo sensualmente elegante. Vale destacar ainda um dos visuais que Aguilera usou em uma das cenas do clipe e que com certeza fez seus fighters ficarem loucos: as tranças que nos remetem à era “Stripped”. É a primeira vez em anos que vemos Xtina tão espontânea e criativa mostrando-nos seu poder vocal sem entediar ninguém. The one and only, there never will be another, Christina Aguilera, that’s how music should sound!


1. WOMANIZER – BRITNEY SPEARS

Álbum: “Circus” / Ano: 2008 / Diretor: Francis Lawrence / Comeback após: drogas, vida conturbada, humilhação no “VMA” de 2007, problemas judicais, perseguição da mídia e paparazzi.

Chegamos ao que eu considero a maior volta de um artista pop ao cenário musical e sim, a “cantora que não canta” é a grande merecedora do topo do nosso especial e vocês entenderão porquê. Britney sempre teve uma carreira de sucesso, lançando diversos álbuns em #1 na “Billboard” e singles que a consolidaram como uma das artistas mais influentes de todos os tempos. Porém, após o casamento nada feliz ao lado de Kevin Federline e o nascimento dos lindos Sean Preston e Jayden James, a vida particular da “Princesa do Pop” virou do avesso.

Lançando a “Bíblia do Pop”, vulgo “Blackout”, em 2007, o álbum agradou a crítica e o público, mas a performance de divulgação no “VMA” virou motivo de chacota. Acima do peso e usando uma peruca estranha pra cobrir o episódio no qual raspou todo o seu cabelo num momento de descontrole, a loira mais desejada dos EUA passou a ser a mais rejeitada do mundo. Perseguida por fotógrafos e pelos tabloides, a moça viu tudo desmoronar diante de seus olhos enquanto perdia a guarda de seus filhos para o ex-marido, K-Fed. Isso, é claro, sem mencionarmos o envolvimento com drogas pesadas e as noitadas desenfreadas ao lado de Paris Hilton e Lindsay Lohan.

Sob a curatela de seu pai, a estrela de “Crossroads” voltou ao estúdio após os eventos turbulentos e em 2008 libera “Circus”, seu mais novo disco de inéditas. Com a liderança de “Womanizer”, o novo trabalho foi um sucesso de vendas e deixou todos boquiabertos com o retorno da loira às paradas de sucesso. Conseguindo mais um #1 para a sua lista de singles que chegaram ao topo dos charts ianques (o último tinha sido “…Baby One More Time”, em 1999), Britney calou todos aqueles que um dia a chamaram de gorda fora de forma.

Brincando com diversos personagens, em “Womanizer” ela se torna uma dona de casa e motorista loira, uma secretária morena e uma garçonete ruiva, repetindo o feito de “Toxic”, quatro anos antes. Já começando no quente cenário da sauna, a cantora aparece nua deitada numa posição estratégica e o clipe rola no maior climão de sensualidade e comédia – detalhe ainda para a intro mara idêntica à de “Stronger”. Agora você realmente quer um pedaço dela, não é?

As 15 melhores coisas que aconteceram no mundo da música em 2014 (até agora)

Uma retrospectiva musical e “alternativa” do que de melhor aconteceu durante o ano.

O ano está quase chegando ao fim e junto com ele encerramos mais um período movimentado no mundo da música pop. Muitos álbuns foram lançados, muitos videoclipes bombaram no YouTube e diversos singles lideraram as tabelas musicais de todo o planeta – alguns chegando a passar semanas no topo da “Billboard Hot 100”, a parada estadunidense mais importante.

As maiores e mais influentes rádios provavelmente reproduziram “Happy” e “Fancy” no repeat por meses; isso sem mencionarmos as estrondosas “All About That Bass” e “Chandelier” que permanecem até hoje na lista das 100+ dos EUA. E como não é de se estranhar, Os DJs não perdem tempo e já começaram a liberar aos poucos os conhecidos mashups de fim de ano – vídeos que repassam os maiores sucessos dos últimos 12 meses numa versão remixada e unificada. Você pode, inclusive, conferir um deles aqui.

Como não sou muito diferente dos outros blogs e sites que aproveitam o momento pra fazer retrospectivas, depois de muito pensar e analisar, resolvi trazer pra vocês os 15 melhores momentos do ano que em minha opinião superaram qualquer hit nº 1 dos charts musicais. Para isso, resolvi deixar totalmente de lado o mainstream e tentei focar principalmente na música, que para mim seria o único caminho justo. Vale lembrar que deixei de mencionar grandes artistas que assim como os listados abaixo também mereciam uma menção nessa publicação, mas que por forças superioras não entraram no texto.

Sem mais delongas, vamos ao que nos interessa:

JANEIRO

1º/01 – Lady Gaga e Christina Aguilera se juntam para colaboração de ouro:

Após a circulação de inúmeros boatos envolvendo uma suposta rivalidade entre Christina e Gaga que bombardearam a internet em meados de 2008 e prosseguiram até 2013, nossas duas loiras resolveram colocar um ponto final e comemorar o Ano Novo com a divulgação de um remix oficial para o single “Do What U Want”, do álbum “ARTPOP”.

A nova gravação, na verdade, nada mais foi que a versão de estúdio para a épica performance realizada na final da 5ª temporada do “The Voice”, no qual Aguilera atua como mentora. Os vocais de R. Kelly, que está presente na versão oficial, foram totalmente substituídos pelos da “Voz da Geração” e a música ganhou novos versos exclusivos de Christina.

A apresentação conjunta não só serviu para selar a paz entre little monsters e fighters mas também entrou pra história da indústria fonográfica – convenhamos, a última vez que perdemos o fôlego desse jeito foi quando a mesma Christina se juntou à Britney Spears, Madonna e Missy Elliott pra uma performance bombástica de “Like a Virgin” e “Hollywood” no “Video Music Awards” de 2003. A batalha acabou!


– Britney Spears deixa de corpo mole e resolve “dançar até o corpo doer”:

Foi com o lançamento de “Britney Jean”, seu 8º álbum de estúdio, que nossa “Miss. American Dream” anunciou uma residência de shows em Las Vegas iniciada em dezembro de 2013. Coreografando seus maiores sucessos e três das novas músicas (“Work Bitch”, “Perfume” e por vezes “Alien”), a divulgação em cima da residência foi pesada, ganhando inclusive um documentário transmitido pelo canal “E!”, o “I Am Britney Jean”.

Deixando todo o esquema mecânico apresentado na “Femme Fatale Tour” – que apesar de linda foi pouco surpreendente – Britney tem apresentado movimentos muito bem elaborados e extraordinariamente criativos jamais vistos em anos, talvez por exceção da grandiosa “The Onyx Hotel Tour”, de 2004. Ainda mais em forma que na última turnê, a “Princesa do Pop” adquiriu um novo gás para prosseguir com o seu show e parece mais feliz do que nunca.

O sucesso da residência foi tão grande que as apresentações foram estendidas até setembro de 2015. Você não pode deixar de assistir esse vídeo que reproduz a mais nova fase da cantora e dançarina.


FEVEREIRO

04/02 – Jennifer Lopez volta às suas raízes com o single “Same Girl”:

Depois do fracasso comercial do disco “Brave”, de 2007 – que diga-se de passagem, é um dos melhores de sua discografia -, JLo passou anos gravando seu sucessor, resolvendo então investir numa nova sonoridade. Foi com isso que nasceu “Love?”, de 2011, guiado pelo destruidor hit “On The Floor”, em parceria com o rapper Pitbull. Daí em diante, Lopez adentrou cada vez mais na música eletrônica, fórmula essa repetida nos hits “Dance Again” e “Live It Up”.

Porém, se você acompanha a carreira musical da norte-americana desde o seu início, sabe que muita coisa mudou de 1999 pra cá. Em “Same Girl” podemos ver aquela mesma Jennifer que conhecemos em “On The 6” e mais tarde se transformou na mulher de “J.Lo”, “This Is Me… Then” e “Rebirth”. Além da batida poderosa e dos vocais fortes, o single promocional faz jus às origens da cantora – que fez questão de gravar o videoclipe pra faixa junto aos moradores de Castle Hill, bairro do condado do Bronx (Nova Iorque), aonde nasceu.

Liricamente, a música faz referências ao single “Jenny From The Block”, de 2002, o que torna a música ainda mais pessoal para a veterana e claro, seus fãs mais fieis. Boa, JLo!


MARÇO

14/03 – Kylie Minogue investe em nova sonoridade mainstream sem perder a essência:

Julho de 2011: com quatro singles extraídos de seu 11º disco de inéditas, “Aphrodite”, Kylie Minogue acabava de percorrer o mundo com sua bem sucedida “Aphrodite Les Folies Tour” e encerrava mais uma era dourada em sua carreira de ouro. Após o lançamento de mais um álbum muito bem recedido pela crítica e pelos fãs, muito se esperou do disco sucessor, fato esse que gerou uma expectativa sem tamanhos nos seguidores (e haters) da australiana.

Após quatro anos de espera, surge o extravasante carro-chefe “Into The Blue” governando “Kiss Me Once”, o novo material inédito. Acompanhado de uma enxurrada de críticas por parte de sua própria fã-base, as pessoas que ouviram o álbum foram tão surpreendidas que dois grupos se formaram após o seu lançamento: as que o aprovaram e as que o renegaram. Tudo, é claro, devido a ousadia de Kylie pela procura de novos horizontes junto ao público norte-americano – visto que sua carreira até então teve maior destaque na Europa e Austrália.

A verdade é que nenhum disco é gravado com o intuito de prosseguir ou superar o anterior, e nessa onda de criticar o trabalho alheio, muito se fala e pouco se analisa cautelosamente. São dois álbuns diferentes com temáticas diferentes, e apesar do morno desempenho comercial, “Kiss Me Once” é mais um trabalho que veio para consolidar a imagem profissional da cantora e nos mostrar que até sendo mainstream, Kylie Minogue jamais deixará de ser Kylie Minogue.


ABRIL


MAIO

03/05 – A versão acústica e não oficial de “PRISM” consegue ser superior à oficial:

Você já pensou em ouvir “Roar”, “Dark Horse”, “Walking on Air” e “Legendary Lovers” numa versão totalmente repaginada e acústica? Com o projeto independente do “Katy Perry Brasil” isso não só foi possível como também caiu de pára-quedas entre todos aqueles que duvidavam do talento vocal de Perry. Sem qualquer fim comercial ou ligação com a “Capitol Records”, o especial foi elaborado conjuntamente com o “Country Club Martini Crew” e levou incríveis 5 meses para ser finalizado.

Seguindo o sucesso do “Teenage Dream”, “PRISM” foi um dos discos mais vendidos do ano e manteve o nome da cantora em enfoque desde o seu lançamento até agora, enquanto roda o planeta com a “Prismatic World Tour” – que, diga-se de passagem, foi muito bem elogiada por diversos sites norte-americanos.

O legal do projeto é que, diferente da versão original que parece se dividir em duas partes – uma mais comercial e a outra pessoal – o “PRISM: Acoustic Sessions” tem a fascinante capacidade de entreter o ouvinte com sua tracklist intimamente bem colocada e magicamente amarrada. É boa música produzida por quem entende de boa música: os próprios fãs. Oficializa isso logo e chama esse pessoal pra trabalhar com você, Katy!


14/05 – Jacquie Lee libera o seu first single, a emocional “Broken Ones”:

Participando da 5ª temporada do “The Voice” e levando pra casa a 2ª colocação, Lee tem apenas 17 anos mas não vê problema nenhum em ser a mais nova aposta entre as jovens cantoras de sua geração, tendo tudo para construir um futuro promissor no ramo musical. Lembrando muito a sua mentora do reality show, Christina Aguilera, Jacquie é dona de uma voz poderosa pra sua idade, outro ponto em comum com a “Voz da Geração”- que também tinha apenas 17 quando gravou a música “Reflection” para a trilha sonora do filme “Mulan”.

A parceria entre as vocalistas é tamanha que, na noite da grande final do “The Voice” e em uma performance eletrizante, elas chegaram a cantar juntas a canção “We Remain” no palco do programa. É claro que todos que assistiram a apresentação se emocionaram muito, né?

“Broken Ones”, o primeiro single da garota, está incluído num EP de mesmo nome com outras quatro faixas, incluindo um cover para “Girls Just Want To Have Fun”, sucesso de Cyndi Lauper. Com uma letra arrepiante, Jacquie mostra em seu single debut que não é necessário chegar ao 1º lugar pra ser uma grande vitoriosa. “Às vezes somos deixados para trás, sentindo como se fôssemos os únicos. Mas, nós nascemos para tentar, somos apenas humanos”.


23/05 – Após 5 anos, Mariah Carey “para de se esconder” e libera novo material:

Lançado em 2009, “Memoirs Of An Imperfect Angel” foi o último disco de inéditas (sem contarmos o natalino “Merry Christmas II You”) liberado pela cantora. Conseguindo um desempenho razoável após os singles “Obsessed” e “I Want To Know What Love Is”, várias foram as tentativas de comeback feitas por Mariah, todas até então frustradas.

Provavelmente cansada de esperar pelo melhor momento, é retirado do forno o fresquinho “Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse”. Com diversas colaborações especiais, o novo trabalho de Mimi difere em muito de seu antecessor, seguindo mais a linha do memorável “E=MC²”. Recheado de momentos pessoais (“Cry.”, “The Art Of Letting Go”), o álbum alcança pontos grandiosos (“Thirsty”, “You Don’t Know What To Do”, “Meteorite”) e ainda flerta com sonoridades da nova geração (“Money $ * / …”, “Dedicated”), introduzindo a maior cantora da década de 90 na década atual.

Para promover tudo isso e ainda relembrar seus maiores hits, Carey tem viajado o globo com a “The Elusive Chanteuse Show”: uma demonstração de que, apesar dos anos marcarem presença em sua vida, consegue muito bem dar conta do recado como ninguém. Como Mary J. Blige deixa claro na nova versão de “It’s a Wrap”: “Porque você é melhor do que tudo isso. Você é Mariah Carey, se lembra?”


JUNHO


JULHO / AGOSTO

22/07 – Jesse McCartney funda sua própria gravadora e lança álbum independente:

Com três álbuns lançados, todos sob o selo da “Hollywood Records”, McCartney viu o que seria o seu quarto disco de inéditas cair na internet por completo, mesmo após receber uma significativa divulgação. Com o single “Shake” já liberado, o que seria o início da era “Have It All” mal começou e terminou com um hiatos inesperado.

Passados dois anos, o cantor se desvinculou da antiga gravadora e liberou o EP “In Technicolor (Part I)”, que mais tarde se mostraria uma pequena prévia do próximo disco de Jesse, “In Technicolor”. Agora na “Eight0Eight Records”, de sua propriedade, a voz de “Superbad” experimenta uma nova fase na carreira, que neste ano completou 10 anos em setembro passado. Um bom tempinho, né? Um ponto interessante que observei há pouco tempo é que cada vez mais o cantor parece tomar as rédeas de sua própria carreira e imagem, sendo um dos poucos a ter total controle do que faz ou deixa de fazer – acho que muita coisa mudaria pra melhor se todos tentassem mais um pouco disso.

Muito mais R&B que pop, não é novidade que o antigo garoto de “Beautiful Soul” cresceu e se tornou um homem notavelmente superestimado – isso nós notamos logo em 2008, com o aclamado “Departure”. Basta saber se ele continuará nos surpreendendo com seu trabalho de qualidade ou se renderá ao fluxo musical que tantos artistas têm seguido de um tempo pra cá. Aqui você pode conferir um pouquinho mais sobre a carreira de Jesse McCartney.


29/07 • 12/08 – O retorno refrescante de Hilary Duff à música:

Seis anos se passaram desde “Reach Out”, o último single liberado por Hilary e que integrou a coletânea “Best Of Hilary Duff”, de 2008. De lá pra cá, a cantora e atriz estrelou diversos filmes, escreveu uma trilogia de livros e ainda teve tempo pra ser mamãe.

Sem uma data prevista para o lançamento de seu quinto álbum de inéditas, Duff surpreendeu seus fãs em 2014 com a liberação de duas novas músicas: “Chasing The Sun” e “All About You”, que provavelmente farão parte do novo trabalho. Fora da “Hollywood Records”, a loira agora divide a mesma gravadora com Britney Spears, Christina Aguilera, Kelly Clarkson e P!nk, a “RCA Records”.

Voltando às origens do álbum “Metamorphosis”, de 2003, que a deixou famosa pelos singles “So Yesterday” e “Come Clean”, Hilary parece ter deixado de lado sua fase dance-pop vivida em “Dignity” e tem caminhado em busca de uma sonoridade mais descontraída – bem semelhante ao folk-pop de Colbie Caillat, que a propósito, compôs “Chasing The Sun” ao lado do mestre Toby Gad (“If I Were a Boy”, de Beyoncé) e Jason Reeves (“Bubbly”, da mesma Colbie). O que será que vem pela frente? Você pode saber um pouco mais sobre a carreira de Hilary Duff conferindo nosso especial.


SETEMBRO

19/09 – Lady Gaga cumpre o prometido e lança disco de jazz em parceria com Tony Bennett:

Fascinado pela performance de Gaga com a música “Orange Colored Sky” num evento de gala realizado em Nova Iorque, há 3 anos, Bennett não se conteve e chamou a Mother Monster para fazer parte de seu próximo álbum, “Duets II”. Foi depois de gravar o clássico “The Lady Is A Tramp” que a dupla teve a brilhante ideia de unificar suas vozes num disco conjunto totalmente focado no jazz, área até então pouco explorada pela cantora pop em sua discografia.

Em “Cheek To Cheek”, o 5º álbum da cantora e o 57º do cantor, encontramos a perfeita sincronia formada pelos artistas, ora intercalando o cavalheirismo de Tony com a extravagância vocal de Stefani Germanotta. Deixando de lado todo e qualquer artifício visual, Lady Gaga nos apresenta uma faceta até então desconhecida pela maioria das pessoas. Com um talento nato para a música jazz, a voz da cantora nunca soou tão suave e poderosa como neste novo trabalho. Mais uma prova de que, quando se entrega de corpo e alma, Gaga supera todas as barreiras do possível e eleva seu nome na história da música. “Ela pode ser a rainha que está dentro dela, essa é a chance de se libertar e ser corajosa, vocês vão ver”.


OUTUBRO

17/10 – O segundo álbum solo de Nicole Scherzinger é uma delícia:

Todos tivermos o prazer de conhecer Nicole em 2003 quando o grupo The Pussycat Dolls estourou pelo mundo com diversos hits como “Don’t Cha” e “Jai Ho!”. Porém, após problemas internos entre as integrantes do PCD e o fim da união, em 2010, Scherzinger resolveu adentrar em carreira solo e um ano depois lançou seu primeiro disco, “Killer Love”. Sem a atenção do mercado norte-americano, o álbum foi encerrado pela turnê “The Killer Love Tour” e a cantora voltou para o “The X Factor UK”, aonde trabalhou como jurada.

De volta ao presente, foi há quase dois meses que a havaiana disponibilizou seu segundo disco de inéditas, intitulado “Big Fat Lie”. Com a viciante “Your Love”, o álbum já começa super alto astral, passando pela brilhante parceria com T.I. em “Electric Blue” e chegando no terceiro single, “On The Rocks”. Como segundo single, foi escolhida a música “Run”, triste balada que transborda todo o poder vocal da morena. “Big Fat Lie” permanece bem estruturado em todas as suas faixas, sendo um dos trabalhos mais coesos liberados no ano – destaque ainda para “Girl With a Diamond Heart” e “Heartbreaker”. Porque não basta cantar bem, amigos, precisa verdadeiramente ser urban conceitual.


29/10 – Leighton Meester libera seu disco debut e surpreende a todos:

Cinco anos depois do lançamento de seu primeiro single, “Somebody To Love”, uma parceria com o cantor Robin Thicke, finalmente é liberado o primeiro álbum da cantora e atriz conhecida por viver Blair Waldorf na série “Gossip Girl”. Seguindo um rumo completamente diferente do começo de sua carreira musical, Leighton não poupou esforços e qualidade em seu material de estreia, o disco “Heartstrings”.

Nesse sentido, vale reforçar aqui algo que disse há pouco mais de duas semanas e que ainda está de pé: é realmente memorável a atitude tomada pela novata, provavelmente a mais corajosa entre seus colegas músicos nesses últimos anos. Concordemos: não é qualquer um que resolve bater de frente com o mainstream e se sobressair tão bem.

Mais do que memorável, a jovem artista mostra-se como uma última esperança nessa indústria que a cada dia mais decepciona e desestimula seus integrantes a seguirem um caminho mais pessoal e fora do “porto seguro”. Você confere a matéria completa sobre a carreira de Leighton e o álbum “Heartstrings” acessando este link.


NOVEMBRO

06/11 – Selena Gomez abre seu coração em “The Heart Wants What it Wants”:

Foi ao lado da banda The Scene que Selena Gomez fez a sua estreia no cenário musical. Porém, de 2009 pra cá, muita coisa aconteceu na vida da ex-estrela da “Disney”. Quatro discos foram lançados (três ao lado do The Scene e um solo), muitos filmes foram gravados, o programa infantil estrelado pela morena chegou ao seu fim e, é claro, o namoro com Justin Bieber começou, teve os seus altos e baixos e hoje ninguém exatamente sabe em que pé parou.

Comemorando os cinco anos de sua trajetória junto à sucedida carreira com a música, Gomez resolveu presentear seus fãs e liberou neste ano a coletânea “For You” contendo seus maiores sucessos e mais três faixas inéditas. Contudo, a grande novidade do novo projeto fica por conta do novo single da cantora, “The Heart Wants What It Wants”. Já começando com uma intro devastadora, o videoclipe da música combinado com sua letra soam como o profundo desabafo de uma garota que teve seu coração estilhaçado sabe-se lá quantas vezes.

Deixando de lado o dance-pop reinante do “Stars Dance”, a vulnerabilidade da cantora com a música foi destaque na última edição do “American Music Awards”, quando Gomez subiu ao palco para uma apresentação intimista da canção. Selena nunca teve a voz de Demi ou a desenvoltura de Miley, mas, seu amadurecimento é algo que deve ser notado e ovacionado. Ponto pra ela!


10/11 – Taylor Swift brinca de bad girl em “Blank Space”:

Depois de ouvir o mais novo álbum de Taylor Swift por completo, o “1989”, tive a certeza de que “Blank Space” era uma das músicas mais fortes a se candidatarem para um futuro single de sucesso. E pelo visto a cantora teve o mesmo pensamento! Deixando o country de lado e investindo pesado no pop, Swift quase quebrou o recorde de álbum feminino com o maior número de vendas na semana de estreia. Vendendo 1,287 milhão de cópias logo no início de novembro, esse é o terceiro disco da loira a ultrapassar 1 milhão de cópias nos primeiros 7 dias de lançamento, sendo a única cantora a atingir tal feito.

“Space”, que encontra-se atualmente na #1 posição da “Billboard Hot 100”, brinca com os rumores levantados pelos tabloides de que Taylor seria uma namorada possessiva. Ela não nega a fama de namoradeira, mas deixa claro “que os garotos só querem o amor quando vem com a tortura, então não diga que não foi avisado”.

O videoclipe, dirigido por Joseph Kahn, é definitivamente um dos mais ousados e envolventes já gravados pela moça – acentuando ainda mais seu lado atriz que pudemos observar no longa “Idas e Vindas do Amor”. Vai me dizer que você não achou genial a ideia de colocar quadros de ex-namorados  da voz de “Red” espalhados pelo cenário? A química entre Taylor e o modelo que interpretou seu par romântico, Sean O’Pry, é de tirar o fôlego, principalmente em razão das cenas que retrataram os ataques histéricos da jovem. Mas, voltando à vida real, fica aqui a pergunta que não quer calar: qual será a próxima vítima de Swift?


28/11 – Madonna conta um pouco mais de sua vida em “Rebel Heart”, música vazada na web:

Admito que quando fiquei sabendo que Madonna esteve trabalhando com Diplo e Avicii para as faixas de seu próximo álbum de inéditas, por um leve momento cheguei a acreditar que um “MDNA” 2.0 poderia ser liberado em breve. Sem desmerecer o último lançamento de Madge, claro, que assim como qualquer outro teve seus pontos altos e baixos, mas é indubitável o “descontentamento” de grande parte dos fãs por conta do caminho seguindo pela veterana. Sem um grande e pesado hit ao nível de “Music”, “Hung Up” ou “4 Minutes”, a divulgação do CD, à época, pouco chamou a atenção daqueles que acompanharam as novidades musicais que bombaram há dois anos.

Agora trabalhando em seu 13º disco, as informações acerca do novo projeto têm sido guardadas debaixo de 7 chaves, sabendo-se apenas a confirmação de um produtor aqui e outro ali. Claro, tudo estava sendo protegido como segredo de Estado… até o vazamento de duas novas músicas: “Wash All Over Me” “Rebel Heart”. O destaque, porém, fica por conta dessa última. Recordando em muito o passado brilhante da loira, a canção soa como uma deliciosa fusão de “Ray Of Light” com “Don’t Tell Me”.

Seguindo a vibe de “Wake Me Up”, mega sucesso do Avicii,  os vocais de Madonna nunca soaram, em anos, tão leves e descontraídos. De volta às pistas de dança e com o que poderia ser um grande single em potencial, tudo que nos resta é esperar pelo próximo álbum da “Rainha do Pop” e curvar-nos (ou não) à nova era que se aproxima cada vez mais. PS: você NÃO pode deixar de conferir a letra/tradução.

Foi um ano bem movimentado, não acham? Quais serão os mistérios que nos aguardam para o próximo ano que começará em menos de 19 dias? Algum palpite?

Eu. Eu sou Mariah… a cantora indescritível

Intro 1

Madrugada de quinta-feira, 1º de maio, feriado, e eu estava de bobeira no twitter conversando com algumas pessoas. Tudo estava normal, tudo estava tranquilo, até que me deparei com uma mensagem em minha timeline que me deixou no mínimo incrédulo. Resolvi voltar, ler com calma e clicar no link que estava incluso. Me surpreendi ao dar de cara com o que seria a pré-venda da edição deluxe do novo álbum de Mariah Carey, com capa, nome e toda a tracklist ali, prontinha. Eu precisei de alguns segundos de silêncio para crer no que estava olhando. Sim, eu estava realmente de frente com o novo álbum da cantora que dominou os anos 90 e parte do novo milênio.

Parei com tudo o que estava fazendo no momento! Eu precisava ter certeza se aquilo era realmente verdadeiro, mesmo em se tratando de um link do iTunes. Fui correndo mandar uma mensagem pro meu amigo Jorge, que é fã da Mariah sabe-se lá desde quando, e ele se encontrava na mesma situação de choque na qual eu me encontrava.

Capa da versão standard
Capa da versão standard

Após cinco anos do lançamento do disco “Memoirs Of An Imperfect Angel”, de 2009, e quatro do natalino “Merry Christmas II You”, de 2010, era divulgado pela cantora em todas as suas redes sociais “Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse”.

Precedido por diversos trabalhos independentes, o primeiro vestígio de material novo vindo da cantora foi divulgado em 2012! Estou falando de “Bring It On Home”, canção escrita por Carey para apoiar a reeleição de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos. Na sequência, “Triumphant (’Get Em)” – até então primeiro single do novo disco da loira –, que contou com a participação dos rappers Rick Ross e Meek Mill, foi lançada. Não obtendo um desempenho comercial grande, a faixa foi deixada de lado e nada mais teve a ver com o novo projeto de Mariah.

2013 chegou e com ele conhecemos “Almost Home”, música gravada para a trilha sonora do filme da Disney “Oz: Mágico e Poderoso”. Assim como “Bring It On Home”, a faixa foi deixada de lado e também foi excluída do 14ª álbum – se é que esteve presente em algum momento –, ainda sem data de lançamento na época.

Capa da versão deluxe
Capa da versão deluxe

Outros singles foram disponibilizados e, para felicidade de quem curtiu as últimas gravações de Mimi, eles estarão presentes nesta nova era, incluídos na edição standard e deluxe do “Me. I Am Mariah”. Quem adquirir o CD será contemplado com a presença de “#Beautiful”, com a participação do cantor Miguel, “The Art Of Letting Go” e “You’re Mine (Eternal)”.

Porém, as surpresas não param por aí: duas faixas retiradas do “Memoirs Of An Imperfect Angel” serão relançadas junto com tudo isso! “It’s a Wrap”, oitava faixa do disco antecessor receberá vocais adicionais da cantora Mary J. Blige e “Betcha Gon’ Know”, que abriu o disco anterior, receberá a participação do cantor R. Kelly. Estas duas últimas são, provavelmente, parte do material não lançado por Mariah que sucederia o “Memoirs”. “Angels Advocate”, um disco oficial de remixes, cancelado, contaria com diversos remixes de faixas retiradas do 12º álbum da cantora. Alguns deles, porém, chegaram a ser lançados: “Up Out My Face”, com a participação da rapper Nicki Minaj, “Angels Cry”, com o cantor Ne-Yo  e “Obsessed”, com Gucci Mane.

Abaixo, você confere a tracklist completa da nova obra (já estou ansioso pra ouvir “Meteorite” e “Camouflage”):


01. Cry. 

02. Faded

03. Dedicated (feat. Nas)

04. #Beautiful (feat. Miguel)

05. Thirsty

06. Make It Look Good

07. You’re Mine (Eternal)

08. You Don’t Know What To Do (feat. Wale)

09. Supernatural (com Monroe e Moroccan)

10. Meteorite

11. Camouflage

12. Money ($*/…) (feat. Fabolous)

13. One More Try

14. Heavenly (No Ways Tired/Can’t Give Up Now)

15. It’s a Wrap (feat. Mary J. Blige) [presente na edição deluxe]

16. Betcha Gon’ Know (feat. R. Kelly) [presente na edição deluxe]

17. The Art Of Lettig Go [presente na edição deluxe]

18. Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse [presente na edição deluxe]


E para explicar o título do novo trabalho, Carey gravou um vídeo muito fofo narrando o conceito de tudo o que cerca a nova era. Assista a seguir:

“Na contracapa desse álbum, existe um tesouro pessoal. Meu primeiro e único auto-retrato, que desenhei quando tinha três anos e meio e intitulei de ‘Eu. Eu sou Mariah’. Por favor, não me julguem pela simplicidade do título, eu tinha apenas três anos e meio. Foi uma forma criativa de como eu me via com a pureza de um coração de criança, antes de ser quebrado.

Mantive essa história em particular por tanto tempo, mas como esse álbum é um reflexo de valores que me fizeram ser quem sou hoje, decidi dividir com vocês, que realmente se importam e estiveram comigo até agora. Eu sempre soube quem eu sou : eu sou Mariah.

Durante minha vida tive alguns apelidos e incorporei algumas personas, mas ultimamente, eles têm me chamado de ‘A Cantora Indescritível’.”

A tradução foi realizada pela equipe do Mariah Now.

Eu vi, até agora, muita gente não botando fé no novo trabalho de Mariah. Alguns chegaram a comentar que o álbum vai ser um fracasso de vendas apenas por conta do título simples que recebeu. Outros, por sua vez, criticaram o uso de photoshop em excesso nas capas dos discos. Querendo ou não, estamos falando da mulher que abriu portas para muita gente, hoje em dia, poder seguir o sonho de ter uma carreira musical. Dona de cinco oitavas, Carey já chegou ao topo da “Billboard 200” seis vezes e liderou a “Billboard Hot 100” com 18 de seus singles. Acho que chegou a hora de pensarmos um pouquinho positivo e deixar as diferenças de lado. Como diria outra grande cantora do cenário atual, Lady Gaga: “pare com o drama, comece a música”. E claro, ouça o novo álbum de MC.


“Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse” será lançado oficialmente no dia 27 de maio.


Esta publicação é uma continuação de Pelo que Mariah Carey está realmente esperando?. Clique no link para ler tudo, na íntegra.

Quer acompanhar mais do que está por vir nesta nova era? Fique de olho no Mariah Now, curta a página deles no Facebook e não perca nenhuma informação. Ah, é claro, você pode conferir ainda duas novas entrevistas que Carey cedeu às revistas “The Observer” e “Billboard”. Você acompanha a tradução de ambas clicando aqui e aqui, respectivamente.