Os meus 13 jogos favoritos para PSOne (Parte 2)

Wow, se eu me lembrasse como costumava ser satisfatório escrever sobre jogos eletrônicos, jamais teria passado tanto tempo sem trazer um pouco desse universo aqui para o blog! Prometo tentar ser mais imparcial com a minha louca paixão pela música pop e variar o conteúdo das próximas publicações que já estão sendo preparadas para o Caí da Mudança (sim, muita coisa legal está por vir). Prometo tentar, mas não posso prometer um resultado definitivo, tudo bem? ):

Se você chegou até aqui sem ler a nossa primeira parte, por favor, volte um pouco para dar uma pequena olhadinha no que eu preparei com 7 dos meus 13 jogos favoritos para PlayStation 1. Abaixo, lhes deixo com mais 6 clássicos do PSOne que definitivamente mudaram a minha vida de gamer noob para sempre. Simbora?!


8. X-MEN: MUTANT ACADEMY 2

Criador-designer / Ano: desconhecido, 2001 (EUA e Europa) e 2003 (Japão);

Produtora: “Paradox Development”;

Editora / Distribuidora: “Activision”;

Outras plataformas: não há;

Gênero: luta;

Modo: single-player (1 jogador) e multiplayer (vários jogadores).

Será que antes de começar a falar sobre este game preciso mesmo mencionar o fato de ser apaixonadíssimo por todo o legado deixado pelos “X-Men”? Uma das releituras mais fieis que eu já vi de um jogo de vídeo-game à versão original dos quadrinhos é esta que vos apresento, a qual fez questão de incluir algumas das personagens mais queridas de toda a saga no total controle de seus superpoderes. Diferente da fraquíssima Vampira que nos fez viver um caso de amor e ódio nas telonas do cinema, a Rogue de “Mutant Academy 2” é sem sombra de dúvidas uma das opções mais interessantes do game ao lado dos super agéis Destrutor (Havok) e Noturno (Nightcrawler). Liberado pela “Activision” em setembro de 2001, o jogo sucedeu “X-Men: Mutant Academy” (2000), a estreia super limitada dos “X-Men” para o primeiro PlayStation. Uma surpresa bem legal incluída pelos desenvolvedores de “Mutant Academy 2” com certeza foi a opção “Academy Training”, um módulo que te possibilitava conhecer todos os golpes da sua personagem favorita, desde as mais básicas rajadas de lasers aos complexos combos bem elaborados. Das 18 personagens jogáveis (no título anterior só havia 10), 4 deveriam ser destravadas pelo jogador, sendo elas: Fanático (Juggernaut), Professor Xavier (Professor X), Psylocke e Homem-Aranha (Spider-Man)! Sim, até mesmo o “Cabeça de Teia” veio fazer uma participação por aqui.

RELEMBRE “X-MEN: MUTANT ACADEMY 2” ASSISTINDO A ESSE VÍDEO


9. CRASH TEAM RACING

Criador-designer / Ano: Charles Zembillas, Joe Pearson, Bruce Straley e Bob Rafei, 1999;

Produtora: “Naughty Dog”;

Editora / Distribuidora: “Sony Computer Entertainment” e “Universal Interactive Studios”;

Outras plataformas: PlayStation Network;

Gênero: corrida;

Modo: single-player (1 jogador) e multiplayer (vários jogadores).

O primeiro spin-off da série de vídeo-game “Crash Bandicoot” é exatamente o “Team Racing”, o primeiro do gênero corrida e o último produzido pela “Naughty Dog”, em 1999. Acompanhando sua irmã Coco e outras 6 figuras já conhecidas na história da série (fora as personagens secretas), até mesmo as mascotes Pura e Polar foram adicionadas à seleta lista de competidores, podendo ser selecionadas tanto no modo principal (adventure) como em time trial, arcade (single ou cup), vs e battle. Apesar de ser muitas vezes comparado ao clássico “Mario Kart”, “CTR” chegou a ser aclamadíssimo pela crítica especializada, sendo descrito pela revista oficial da “PlayStation” como “o jogo que fez as corridas de kart serem divertidas”. Mesmo não seguindo a linha principal de lançamentos do popular marsupial, “Crash Team Racing” não decepciona e realmente se mostra um dos jogos de corrida mais divertidos da indústria dos games, trazendo um senso de humor ingênuo capaz de entreter o jogador por longas e longas horas.

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10. HARVEST MOON: BACK TO NATURE

Criador-designer / Ano: Igusa Matsuyama, 1999;

Produtora: “Victor Interactive Software”;

Editora / Distribuidora: “Natsume”;

Outras plataformas: PlayStation Portable e PlayStation Network;

Gênero: RPG, simulação da vida;

Modo: single-player (1 jogador).

Eu não acredito que exista outro jogo que tenha sido capaz de me envolver tanto com sua história que não seja “Harvest Moon: Back To Nature”, apesar de o último desta lista também ter exercido uma grande influência sobre a minha pessoa. Criado originalmente por Yasuhiro Wada, com o “Harvest Moon” (1996) para “Super Nintendo”, este foi o quinto lançamento que deu continuidade a série “Story of Seasons”, o primeiro para “PSOne”, liberado em 99. Um jovem garoto recebe de herança a velha fazenda de seu avó recém falecido, podendo continuar na posse da propriedade se, no tempo de 3 anos, conseguir recuperá-la ao seu estado original e criar um bom relacionamento com os moradores de “Mineral Town”. Desenvolvendo as atividades elementares de um fazendeiro comum como plantar, regar e colher os mais diversos tipos de sementes, você ainda tinha a liberdade para criar rebanhos de ovelhas, vacas, galinhas e até mesmo cultivar peixes num lago ao lado de sua casa. Vivendo com seu fiel companheiro, um lindo cachorrinho de estimação, dá pra acreditar que o jogo te oferecia até mesmo a opção de namorar, casar e ter um filho com uma das garotas residentes no vilarejo vizinho da sua casa? É muita emoção para uma história só!

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11. SILENT HILL

Criador-designer / Ano: Keiichiro Toyama, 1999;

Produtora: “Konami Computer Entertainment Tokyo”;

Editora / Distribuidora: “Konami”;

Outras plataformas: PlayStation Network;

Gênero: survival horror psicológico (3ª pessoa);

Modo: single-player (1 jogador).

Apesar de ter mencionado “Resident Evil” nos 8 games que marcaram a infância de qualquer criança, devo confessar somente agora, depois de um ano e quatro meses, que foi “Silent Hill” o responsável por conquistar o título de jogo de terror favorito deste que vos escreve. Seguindo a trajetória de Harry Mason, o pai da doce Cheryl, você deverá desvendar os mistérios que rodeiam a assustadora cidade fictícia de “Silent Hill” para encontrar sua filha desaparecida. É claro que a neblina que paira sobre tudo e todos dificultará todo o seu campo de visão, mas, esta definitivamente não é a sua maior preocupação no jogo, como, por exemplo, a aparição de deformados monstros que farão de tudo para bloquear o seu caminho. Mexendo com a sua mente e ultrapassando tudo o que você conhece sobre terror psicológico, “Silent Hill” traz um dos enredos mais fascinantes do mundo dos vídeo-games numa louca mistura de sadismo com satanismo e intermináveis banhos de sangue. Liberado em 99 pela “Konami”, a série “SH” já rendeu, até o momento, 8 jogos principais (não cronológicos), 2 filmes e muitos outros spin-offs não necessariamente do gênero survival horror.

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12. HARRY POTTER AND THE CHAMBER OF SECRETS

Criador-designer / Ano: desconhecido, 2002;

Produtora: “KnowWonder” (PC), “Argonaut” (PS), “Griptonite” (GBC), “Eurocom” (GBA, GC, Xbox, PS2) e “Aspyr” (MAC);

Editora / Distribuidora: “EA Games” e “Warner Bros. Interactive Entertainment”;

Outras plataformas: Game Boy Advance, Game Boy Color, Microsoft Windows, Xbox, PlayStation 2, GameCube e Mac OS X;

Gênero: aventura com elementos de plataforma (3ª pessoa);

Modo: single-player (1 jogador).

Dando sequência ao seu ano de aventuras vivido em “Sorcerer’s Stone”, Harry Potter está de volta na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts para mais uma temporada mágica e perigosa, mas agora em “Chamber Of Secrets”. Acompanhado dos seus sempre fieis escudeiros Ron Weasley e Hermione Granger, desta vez você encontra no jogo novos cenários com uma roupagem completamente diferente da anterior, muito mais ampla e interativa. O castelo mesmo, por exemplo, nos foi reapresentado muito mais fiel ao proposto pelos estúdios da Warner e com diversas novas passagens secretas. Incluindo um torneio de “Clube de Duelos” e mini desafios inéditos paralelos ao objetivo central do jogo, todo o clima sombrio proposto pela obra de J.K. Rowling pode ser desfrutado na versão de 2002 criada pelo pessoal da “Argonaut”. Os gráficos continuam não tão bons como na estreia do bruxinho com o debut game, mas, quem liga para gráficos quando se tem uma jogabilidade incrível e tão intimista de uma das melhores obras da literatura e dos cinemas?

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13. LEGEND OF MANA

Criador-designer / Ano: Nobuyuki Inoue, 1999 (Japão) e 2000 (EUA);

Produtora: “Square”;

Editora / Distribuidora: “Square” (Japão) e “Square Electronic Arts” (EUA);

Outras plataformas: PlayStation Network;

Gênero: RPG / aventura;

Modo: single-player (1 jogador) e multiplayer (vários jogadores).

É com este RPG lançado pela “Square”, em 1999, que emendo as ideias expostas em nosso especial e finalizo os meus 13 jogos favoritos para PSOne. Quarto lançamento da série “Mana”, sucedendo “Final Fantasy Adventure” (1991), “Secret of Mana” (1993) e “Seiken Densetsu 3” (1995), em “Legend Of Mana” o jogador mergulhará no fantasioso mundo de Fa’Diel, um lugar onde humanos e criaturas mitológicas poderão ser vistos convivendo em sociedade. Com suas próprias tradições e ideais únicos, você deverá relacionar-se com as personagens do game e lhes oferecer ajuda, aceitando assim aventurar-se em épicas missões para resgatar entes familiares ou derrotar alguns vilões que constantemente causam temor a todos. Conforme o jogo vai avançando, novos itens lhe são atribuídos, em especial os curiosos artefatos – peças indispensáveis no enredo de “Legend Of Mana” que poderão ser posicionados no mapa de acordo com a vontade do próprio jogador. Uma vez incorporado à terra ou ao mar, territórios até então desconhecidos são liberados, permitindo-se assim o surgimento de novas missões em cidades, florestas e desertos ainda não explorados pelo guerreiro principal da trama. Podendo elaborar as suas próprias armas e feitiços especiais, coletar os raríssimos “Mana Spirits” será uma tarefa indispensável para aperfeiçoar suas ferramentas e a experiência de combate. Mais detalhes da história você pode conferir no link abaixo.

RELEMBRE “LEGEND OF MANA” ASSISTINDO A ESSE VÍDEO


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