#CoopGeeks: Tirando da Estante – Terror em Silent Hill

Há uma semana, uma das melhores adaptações de um game para a realidade cinematográfica completou incríveis 10 anos desde que veio à tona em um distante 2006. Inspirado, majoritariamente, no primeiro “Silent Hill” lançado em 1999 pela “Konami” para PSOne, o longa dirigido por Christophe Gans foi responsável não apenas por dar continuidade na obra-prima criada por Keiichiro Toyama, mas também por levar toda a franquia para um novo horizonte muito além daquele coordenado pelo sanguinário universo dos jogos eletrônicos. Relembrando as principais informações e curiosidades que cercam essa gigante produção estrelada por Radha Mitchell, Sean Bean, Laurie Holden e Jodelle Ferland, trazemos, no link a seguir, um apanhado com tudo o que você precisa saber sobre o macabro filme sem entregar nenhum spoiler muito revelador. Curtiu? Então confira, agora mesmo, o nosso:

TIRANDO DA ESTANTE: TERROR EM SILENT HILL

ATENÇÃO: Esta publicação contém imagens perturbadoras e violentas. Se você tiver estômago fraco ou for menor de 16 anos, esse texto não é indicado para você; prossiga por sua conta e risco.

Wow! 7 combinações inusitadas da cultura pop que me surpreenderam bastante neste 2015

O mundo do entretenimento pode ser mesmo uma caixinha de surpresas! Depois de crescer acompanhado dos mais memoráveis ícones que marcaram a indústria da música, da televisão, do cinema, da literatura e dos videogames, reconheço que foi se tornando cada vez mais difícil a tarefa de ser surpreendido por algo que eu julgasse ser realmente bom. Me tornando cada vez mais exigente com as novidades que tomaram conta de toda a web no decorrer destes anos, podemos dizer que acabei desenvolvendo um gosto um tanto quanto apurado para diferenciar qualidade de quantidade.

Assim, resolvi fazer algo diferente desta vez e destacarei neste post algumas combinações que, num primeiro momento, podem não parecer nada coerentes – mas acreditem, no final tudo se saiu melhor que o planejado. Seja pela reunião de diversas estrelas teens tidas como rivais na capa de uma mesma revista, ou a demo de um game de terror que levou um batalhão de fãs a conhecer um dos maiores cineastas da história, hoje vocês verão diversos featurings surpreendentemente inusitados e que realmente deram certo. A começar por:


1. Esta capa da “Vanity Fair” de 2003 que quebrou o pop há 12 anos, não se contentou em ficar no passado e decidiu dar um oizinho pelas redes sociais em pleno 2015:

Da esquerda para a direita: Amanda Bynes, Ashley Olsen, Mary-Kate Olsen, Mandy Moore, Hilary Duff, Alexis Bledel, Evan Rachel Wood, Raven Symoné e Lindsay Lohan

Uma missão quase impossível… mas não para o fotógrafo Mark Seliger! Não foram apenas os fã-sites das atrizes Hilary Duff (“A Nova Cinderela”) e Lindsay Lohan (“Meninas Malvadas”) que se lembraram dessa preciosidade do começo dos anos 2000 e resolveram reviver neste ano uma das capas mais icônicas da “Vanity Fair” em suas redes sociais. A própria Mandy Moore (“Um Amor Para Recordar”), que protagonizou o ensaio fotográfico ao lado de Amanda Bynes (“S.O.S. do Amor”) e as gêmeas Olsen (“As Namoradas do Papai”), resolveu tirar a poeira de algumas lembranças e nos prestigiou em sua conta no Instagram com uma das imagens mais marcantes da cultura pop da última década. Contando com a presença da inesquecível Raven Symoné (“As Visões da Raven”), podemos encontrar na imagem, ainda, as também populares Alexis Bledel (“Gilmore Girls”) e Evan Rachel Wood (a atriz nomeada ao “Globo de Ouro” por sua atuação no drama “Aos Treze”). Talvez esse ensaio fotográfico possa parecer um tanto quanto “simples” para quem não tenha vivido naquela época, mas, só para você ter uma ideia, hoje seria o mesmo que reunir Miley Cyrus, Demi Lovato, Selena Gomez, Ariana Grande, Taylor Swift e todas as meninas de girlbands como o Fifth Harmony e o Little Mix em uma única sessão fotográfica. Tá bom ou quer mais? PS: okay, não é uma combinação atual, mas sempre vale a pena nos recordarmos dos tempos de ouro, não é mesmo?


2. O encontro de três divas pop e o ponto final em duas das maiores rixas do cenário musical em que nos encontramos:

Já que o assunto da vez é o encontro improvável de celebridades, vamos para a fotografia que congestionou todos os servidores de internet ao redor do globo terrestre neste primeiro semestre de 2015. Encerrando todo aquele falatório sobre a “Mother Monster” ter se inspirado em “Express Yourself” para criar o hit “Born This Way” (quem não se lembra dos mashups feitos pela “Rainha do Pop” na “MDNA Tour”?) e “Roar” x “Applause” que gerou o maior bafafá pelo Twitter, Lady Gaga, Madonna e Katy Perry deixaram as diferenças de lado no “MET Gaga” e deram o maior tapa na cara da sociedade em maio desse ano. Unindo-se para um dos encontros mais surpreendentes desde o “VMA” de 2003 que colocou Britney Spears e Christina Aguilera em cima no mesmo palco, o trio chocou o público ao posar junto e compartilhar a imagem em suas redes sociais como numa espécie de celebração da bandeira branca. Isso sem nos esquecermos da saidinha de Gaga com Madonna numa festa do estilista Alexander Wang que resultou em alguns momentos íntimos tão lindos quanto na imagem acima. É realmente fascinante ver uma lenda da música pop e uma hitmaker contemporânea dando o braço a torcer para selar a paz!


3. O encontro de “Crazy In Love”, da Beyoncé, com o filme “Cinquenta Tons de Cinza” que gerou essa nova roupagem bem ousada e muito misteriosa:

Que Beyoncé já criou inúmeros hinos nos estúdios de gravação isso todo mundo já tá cansado de saber, mas, regravar um clássico da sua própria discografia e deixar a nova versão tão boa quanto a original, isso não é para qualquer uma. Provando que é uma mulher de fibra, este feito foi facilmente alcançado no remix de 2014 liberado exclusivamente para o polêmico longa-metragem “Cinquenta Tons de Cinza” – que conquistou as bilheterias dos cinemas em fevereiro passado. Com um instrumental completamente novo que nos remete a todo o ambiente sombrio, clássico e sensual objetivado pelo filme, nossa “Queen B” caprichou nos vocais e fez bonito ao nos entregar um dos melhores covers já feitos de uma canção do seu extenso material discográfico. Afinal, quem melhor que a própria Beyoncé poderia relançar uma versão tão digna do hino encarregado de abrir a divulgação do memorável “Dangerously In Love”, a estreia solo da cantora no cenário musical? O poder desta música é tão grande que “Crazy In Love” é provavelmente um dos únicos hits que se encaixa perfeitamente no R&B, na música clássica ou até mesmo no funk carioca proibidão (desde que cantado pela sua intérprete original, é claro). Ouça aqui “Crazy In Love (2014 Remix)”.


4. Este vídeo fan-made de “Perfume” que harmonicamente uniu cenas de Britney Spears com Justin Timberlake e se saiu melhor que a versão oficial:

Quando Britney Spears apareceu segurando uma arma nas filmagens do clipe para o single “Perfume” e foi vazada a informação que haveria uma versão do diretor bem diferente da publicada em seu canal oficial no YouTube, vocês devem ter imaginado o tamanho da decepção sofrida pelos milhares de fãs da cantora. Coberto de edições que esconderam o verdadeiro desfecho pretendido pelo diretor Joseph Kahn (o mesmo de “Womanizer”), o resultado final de “Perfume” acabou passando batido e pouco ajudou na divulgação do 2º single do “Britney Jean” nas paradas de sucesso. Porém, um fã resolveu recordar o antigo namoro da “Princesinha do Pop” com o astro Justin Timberlake e fez justiça com as próprias mãos ao recriar o que poderia ter sido os planos iniciais de Kahn (mesmo que com outro protagonista masculino). Combinando as cenas do vídeo de Spears com o de “TKO”, de Timberlake, o ex-casal mais badalado dos tapetes vermelhos aparece em momentos envolventes que poderiam ter originado uma trágica (mas bonita) história de amor a ser retratada nas telonas dos cinemas.

TheSQvids, obrigado por ter salvo o nosso dia com esse “Romeu e Julieta” dos tempos modernos!


5. Essa versão extraordinária para piano do clássico tema de “Super Mario Bros”:

O tema musical mais popular criado para um jogo de video-game já ganhou diversas homenagens de grandes fãs que resolveram fazer a sua própria versão da trilha sonora de “Super Mario Bros.”, mas esta executada pela Sonya Belousova é definitivamente uma das melhores. Liberada em comemoração aos 30 anos do jogo (sim, o jogo foi lançado em 85), e em uma forma de tributo ao Satoru Iwata, presidente da “Nintendo” que faleceu em julho deste ano, Sonya não decepcionou ao casar duas das melhores coisas já criadas pelo homem moderno: video-games e pianos. Customizando por completo o seu instrumento de trabalho como se fosse um console original do “NES” (“Nintendo Entertainment System”), até mesmo o banquinho usado pela moça ganhou uma super personalização para combinar com todo o conjunto e nos deixar em total estado de nostalgia. Se o vídeo por si só já merece uma ovação de pé pelo excelente trabalho desenvolvido por Belousova, os 10 segundos finais com certeza vieram para encerrar tudo com chave de ouro. É que, em uma referência a todo o tempo gasto pelos antigos amantes do “NES” que assopravam os cartuchos dos jogos para tirar a poeira deles e assim facilitar a sua rodagem, a própria moça assopra as teclas do piano em uma forma de respeito a essa prática milenar.

Outros vídeos tão bons quanto esse podem ser vistos no canal PlayerPiano, do YouTube.


6. O featuring “Silent Hills” com Norman Reedus, Hideo Kojima e Guillermo Del Toro que mal foi anunciado e engavetado em menos de 1 ano:

Quando foi anunciado pela “Konami” que a série de terror psicológico “Silent Hill” ganharia uma sequência e a demo “P.T.” (Playable Teaser) foi confirmada como uma prévia do que veríamos do sucessor de “Silent Hill: Downpour” (2012), muitos seguidores da saga entraram em total estado de choque, positivamente falando. Entretanto, para desespero de muitos, esta felicidade não durou mais de 1 ano e a empresa por trás do jogo voltou atrás ao cancelar o projeto. Além de Hideo Kojima (“Metal Gear”), o designer de games esteve acompanhado do diretor de cinema Guillermo Del Toro (“O Labirinto do Fauno”) e de Norman Reedus (o Daryl Dixon de “The Walking Dead”), o que certamente aumentou toda a pressão em cima do game e rapidamente o transformou em um dos lançamentos mais aguardados da década. Nomeado “Silent Hills” (assim mesmo, no plural), o projeto teria chegado ao fim por conta do término do contrato entre a “Konami” com Reedus (o que foi anunciado pela empresa), porém, especula-se que conflitos de interesse envolvendo Kojima, o seu próprio selo (a “Kojima Productions”) e a grande produtora teriam sido os responsáveis pela ruptura da produção (entenda mais). Todavia, talvez como uma forma de consolar todos os órfãos de “P.T.”, Hideo e Guillermo já avisaram que ainda possuem planos de continuar trabalhando juntos “fora de Silent Hills” – será que rola um lançamento do game sob outro nome e outra produtora? Assista aqui a um dos melhores trailers de “P.T.”.


7. Essa abertura linda de “Friends” inspirada nos personagens principais dos filmes “Harry Potter”:

Chegando ao fim de nossa pequena lista, é com dois dos títulos mais marcantes da minha vida que encerro este pequeno especial sobre as “7 combinações mais inusitadas da cultura pop que me surpreenderam neste 2015”! Apenas consolidando todo o impacto deixado por estes gigantes da televisão e do cinema no coração de cada fã leal que conquistou entre os anos 90 e 2000,  “Friends” e “Harry Potter”, mesmo sendo tão diferentes, merecem uma menção honrosa nesta publicação tão singela. Contudo, você já imaginou ver os dois juntos em um único vídeo? Foi essa a ideia que Jeremiah Rivera teve antes de recriar a famosa intro do seriado produzido pela “Warner” depois de “ficar entediado” e publicar a fan art em seu canal do YouTube. Ao som de “I’ll Be There For You”, da banda The Rembrandts, Daniel Radcliffe (Harry Potter), Emma Watson (Hermione Granger), Rupert Grint (Ron Weasley), Matthew Lewis (Neville Longbottom), Evanna Lynch (Luna Lovegood) e Bonnie Wright (Ginny Weasley) estrelam as cenas já regravadas pelo elenco original de “Friends” inúmeras vezes no decorrer de suas 10 temporadas. Não que Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc, Matthew Perry e David Schwimmer possam ser substituídos tão facilmente, mas, que os bruxinhos mandaram bem (mesmo que involuntariamente), isso não há como negar!

Se você gostou da intro e gostaria de ver mais, se liga só nessa outra inspirada na abertura de “Buffy, A Caça-Vampiros”.

Os meus 13 jogos favoritos para PSOne (Parte 2)

Wow, se eu me lembrasse como costumava ser satisfatório escrever sobre jogos eletrônicos, jamais teria passado tanto tempo sem trazer um pouco desse universo aqui para o blog! Prometo tentar ser mais imparcial com a minha louca paixão pela música pop e variar o conteúdo das próximas publicações que já estão sendo preparadas para o Caí da Mudança (sim, muita coisa legal está por vir). Prometo tentar, mas não posso prometer um resultado definitivo, tudo bem? ):

Se você chegou até aqui sem ler a nossa primeira parte, por favor, volte um pouco para dar uma pequena olhadinha no que eu preparei com 7 dos meus 13 jogos favoritos para PlayStation 1. Abaixo, lhes deixo com mais 6 clássicos do PSOne que definitivamente mudaram a minha vida de gamer noob para sempre. Simbora?!


8. X-MEN: MUTANT ACADEMY 2

Criador-designer / Ano: desconhecido, 2001 (EUA e Europa) e 2003 (Japão);

Produtora: “Paradox Development”;

Editora / Distribuidora: “Activision”;

Outras plataformas: não há;

Gênero: luta;

Modo: single-player (1 jogador) e multiplayer (vários jogadores).

Será que antes de começar a falar sobre este game preciso mesmo mencionar o fato de ser apaixonadíssimo por todo o legado deixado pelos “X-Men”? Uma das releituras mais fieis que eu já vi de um jogo de vídeo-game à versão original dos quadrinhos é esta que vos apresento, a qual fez questão de incluir algumas das personagens mais queridas de toda a saga no total controle de seus superpoderes. Diferente da fraquíssima Vampira que nos fez viver um caso de amor e ódio nas telonas do cinema, a Rogue de “Mutant Academy 2” é sem sombra de dúvidas uma das opções mais interessantes do game ao lado dos super agéis Destrutor (Havok) e Noturno (Nightcrawler). Liberado pela “Activision” em setembro de 2001, o jogo sucedeu “X-Men: Mutant Academy” (2000), a estreia super limitada dos “X-Men” para o primeiro PlayStation. Uma surpresa bem legal incluída pelos desenvolvedores de “Mutant Academy 2” com certeza foi a opção “Academy Training”, um módulo que te possibilitava conhecer todos os golpes da sua personagem favorita, desde as mais básicas rajadas de lasers aos complexos combos bem elaborados. Das 18 personagens jogáveis (no título anterior só havia 10), 4 deveriam ser destravadas pelo jogador, sendo elas: Fanático (Juggernaut), Professor Xavier (Professor X), Psylocke e Homem-Aranha (Spider-Man)! Sim, até mesmo o “Cabeça de Teia” veio fazer uma participação por aqui.

RELEMBRE “X-MEN: MUTANT ACADEMY 2” ASSISTINDO A ESSE VÍDEO


9. CRASH TEAM RACING

Criador-designer / Ano: Charles Zembillas, Joe Pearson, Bruce Straley e Bob Rafei, 1999;

Produtora: “Naughty Dog”;

Editora / Distribuidora: “Sony Computer Entertainment” e “Universal Interactive Studios”;

Outras plataformas: PlayStation Network;

Gênero: corrida;

Modo: single-player (1 jogador) e multiplayer (vários jogadores).

O primeiro spin-off da série de vídeo-game “Crash Bandicoot” é exatamente o “Team Racing”, o primeiro do gênero corrida e o último produzido pela “Naughty Dog”, em 1999. Acompanhando sua irmã Coco e outras 6 figuras já conhecidas na história da série (fora as personagens secretas), até mesmo as mascotes Pura e Polar foram adicionadas à seleta lista de competidores, podendo ser selecionadas tanto no modo principal (adventure) como em time trial, arcade (single ou cup), vs e battle. Apesar de ser muitas vezes comparado ao clássico “Mario Kart”, “CTR” chegou a ser aclamadíssimo pela crítica especializada, sendo descrito pela revista oficial da “PlayStation” como “o jogo que fez as corridas de kart serem divertidas”. Mesmo não seguindo a linha principal de lançamentos do popular marsupial, “Crash Team Racing” não decepciona e realmente se mostra um dos jogos de corrida mais divertidos da indústria dos games, trazendo um senso de humor ingênuo capaz de entreter o jogador por longas e longas horas.

RELEMBRE “CRASH TEAM RACING” ASSISTINDO A ESSE VÍDEO


10. HARVEST MOON: BACK TO NATURE

Criador-designer / Ano: Igusa Matsuyama, 1999;

Produtora: “Victor Interactive Software”;

Editora / Distribuidora: “Natsume”;

Outras plataformas: PlayStation Portable e PlayStation Network;

Gênero: RPG, simulação da vida;

Modo: single-player (1 jogador).

Eu não acredito que exista outro jogo que tenha sido capaz de me envolver tanto com sua história que não seja “Harvest Moon: Back To Nature”, apesar de o último desta lista também ter exercido uma grande influência sobre a minha pessoa. Criado originalmente por Yasuhiro Wada, com o “Harvest Moon” (1996) para “Super Nintendo”, este foi o quinto lançamento que deu continuidade a série “Story of Seasons”, o primeiro para “PSOne”, liberado em 99. Um jovem garoto recebe de herança a velha fazenda de seu avó recém falecido, podendo continuar na posse da propriedade se, no tempo de 3 anos, conseguir recuperá-la ao seu estado original e criar um bom relacionamento com os moradores de “Mineral Town”. Desenvolvendo as atividades elementares de um fazendeiro comum como plantar, regar e colher os mais diversos tipos de sementes, você ainda tinha a liberdade para criar rebanhos de ovelhas, vacas, galinhas e até mesmo cultivar peixes num lago ao lado de sua casa. Vivendo com seu fiel companheiro, um lindo cachorrinho de estimação, dá pra acreditar que o jogo te oferecia até mesmo a opção de namorar, casar e ter um filho com uma das garotas residentes no vilarejo vizinho da sua casa? É muita emoção para uma história só!

RELEMBRE “HARVEST MOON: BACK TO NATURE” ASSISTINDO A ESSE VÍDEO


11. SILENT HILL

Criador-designer / Ano: Keiichiro Toyama, 1999;

Produtora: “Konami Computer Entertainment Tokyo”;

Editora / Distribuidora: “Konami”;

Outras plataformas: PlayStation Network;

Gênero: survival horror psicológico (3ª pessoa);

Modo: single-player (1 jogador).

Apesar de ter mencionado “Resident Evil” nos 8 games que marcaram a infância de qualquer criança, devo confessar somente agora, depois de um ano e quatro meses, que foi “Silent Hill” o responsável por conquistar o título de jogo de terror favorito deste que vos escreve. Seguindo a trajetória de Harry Mason, o pai da doce Cheryl, você deverá desvendar os mistérios que rodeiam a assustadora cidade fictícia de “Silent Hill” para encontrar sua filha desaparecida. É claro que a neblina que paira sobre tudo e todos dificultará todo o seu campo de visão, mas, esta definitivamente não é a sua maior preocupação no jogo, como, por exemplo, a aparição de deformados monstros que farão de tudo para bloquear o seu caminho. Mexendo com a sua mente e ultrapassando tudo o que você conhece sobre terror psicológico, “Silent Hill” traz um dos enredos mais fascinantes do mundo dos vídeo-games numa louca mistura de sadismo com satanismo e intermináveis banhos de sangue. Liberado em 99 pela “Konami”, a série “SH” já rendeu, até o momento, 8 jogos principais (não cronológicos), 2 filmes e muitos outros spin-offs não necessariamente do gênero survival horror.

RELEMBRE “SILENT HILL” ASSISTINDO A ESSE VÍDEO


12. HARRY POTTER AND THE CHAMBER OF SECRETS

Criador-designer / Ano: desconhecido, 2002;

Produtora: “KnowWonder” (PC), “Argonaut” (PS), “Griptonite” (GBC), “Eurocom” (GBA, GC, Xbox, PS2) e “Aspyr” (MAC);

Editora / Distribuidora: “EA Games” e “Warner Bros. Interactive Entertainment”;

Outras plataformas: Game Boy Advance, Game Boy Color, Microsoft Windows, Xbox, PlayStation 2, GameCube e Mac OS X;

Gênero: aventura com elementos de plataforma (3ª pessoa);

Modo: single-player (1 jogador).

Dando sequência ao seu ano de aventuras vivido em “Sorcerer’s Stone”, Harry Potter está de volta na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts para mais uma temporada mágica e perigosa, mas agora em “Chamber Of Secrets”. Acompanhado dos seus sempre fieis escudeiros Ron Weasley e Hermione Granger, desta vez você encontra no jogo novos cenários com uma roupagem completamente diferente da anterior, muito mais ampla e interativa. O castelo mesmo, por exemplo, nos foi reapresentado muito mais fiel ao proposto pelos estúdios da Warner e com diversas novas passagens secretas. Incluindo um torneio de “Clube de Duelos” e mini desafios inéditos paralelos ao objetivo central do jogo, todo o clima sombrio proposto pela obra de J.K. Rowling pode ser desfrutado na versão de 2002 criada pelo pessoal da “Argonaut”. Os gráficos continuam não tão bons como na estreia do bruxinho com o debut game, mas, quem liga para gráficos quando se tem uma jogabilidade incrível e tão intimista de uma das melhores obras da literatura e dos cinemas?

RELEMBRE “HARRY POTTER AND THE CHAMBER OF SECRETS” ASSISTINDO A ESSE VÍDEO


13. LEGEND OF MANA

Criador-designer / Ano: Nobuyuki Inoue, 1999 (Japão) e 2000 (EUA);

Produtora: “Square”;

Editora / Distribuidora: “Square” (Japão) e “Square Electronic Arts” (EUA);

Outras plataformas: PlayStation Network;

Gênero: RPG / aventura;

Modo: single-player (1 jogador) e multiplayer (vários jogadores).

É com este RPG lançado pela “Square”, em 1999, que emendo as ideias expostas em nosso especial e finalizo os meus 13 jogos favoritos para PSOne. Quarto lançamento da série “Mana”, sucedendo “Final Fantasy Adventure” (1991), “Secret of Mana” (1993) e “Seiken Densetsu 3” (1995), em “Legend Of Mana” o jogador mergulhará no fantasioso mundo de Fa’Diel, um lugar onde humanos e criaturas mitológicas poderão ser vistos convivendo em sociedade. Com suas próprias tradições e ideais únicos, você deverá relacionar-se com as personagens do game e lhes oferecer ajuda, aceitando assim aventurar-se em épicas missões para resgatar entes familiares ou derrotar alguns vilões que constantemente causam temor a todos. Conforme o jogo vai avançando, novos itens lhe são atribuídos, em especial os curiosos artefatos – peças indispensáveis no enredo de “Legend Of Mana” que poderão ser posicionados no mapa de acordo com a vontade do próprio jogador. Uma vez incorporado à terra ou ao mar, territórios até então desconhecidos são liberados, permitindo-se assim o surgimento de novas missões em cidades, florestas e desertos ainda não explorados pelo guerreiro principal da trama. Podendo elaborar as suas próprias armas e feitiços especiais, coletar os raríssimos “Mana Spirits” será uma tarefa indispensável para aperfeiçoar suas ferramentas e a experiência de combate. Mais detalhes da história você pode conferir no link abaixo.

RELEMBRE “LEGEND OF MANA” ASSISTINDO A ESSE VÍDEO


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